O mercado está numa busca incessante por talentos ESG. Por esse motivo, surgiu a expressão na língua inglesa: ESG talent war – na tradução para o português: guerra por talentos ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), cuja sigla em inglês podemos transpor como ASG (Ambiental, Social e Governança Corporativa).
Uma pesquisa de raio nacional realizado pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, que tem como meta abordar o engajamento de empresários em ações ESG, averiguou que 70% dos entrevistados já implementaram políticas de sustentabilidade em seus negócios.
O termo ESG foi criado em 2004 em uma publicação do Pacto Global a partir de uma parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Tal colaboração surgiu de uma provocação do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a 50 CEOs de grandes instituições financeiras de diversos países sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.
Entretanto o conceito ESG já alinhava no que esta no caput do artigo 225 da Constituição Federal, em especial na questão ambiental.
Já a ideia de Governança Corporativa ganhou musculatura em 1973, nos Estados Unidos, em consequência do famoso caso “Watergate”.
Quando foi descoberto que empresas norte americanas haviam realizado doações ilegais para o financiamento da campanha de disputa eleitoral do candidato à presidência na época, Richard Nixon. Que trouxe à luz o “Foreign Corrupt Practices Act” em 1977.
A temática social também nasceu na década 70 com o norte de combater a diminuição de problemas sociais, éticos, ambientais e trabalhistas.
Aliás o ESG e o direito trabalhista são irmãs siameses. E a questão social e a inovação aglutinam-se pois a diversidade em uma organização é a fabrica da inovação disruptiva.
O Brasil tem todos os requisitos para liderar a agenda ESG disruptiva e você como filho da pátria amada, rica pela própria natureza já esta na frente do mercado global.
Feliz ano novo. Pra cima.
Sobre o autor : Cyro Duarte é jornalista com ênfase em Ciências Políticas pela California State University, Northridge, Los Angeles.
Discente em Direito pela Escola Paulista, São Paulo.
Mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro.
Aos 19 anos, iniciou sua luta pela preservação do meio ambiente no noroeste fluminense, região que sofre arduamente com as mudanças climáticas. Foi assessor da secretaria de Ciência e Tecnologia da cidade de Niterói, RJ.
Na comunicação começou sua carreira como estagiário na presidência da MTV em Los Angeles, e no canal americano E! Entertainment.
É produtor rural e fundador da AF Sports World e do Instituto AF AMAZON FOREVER. Autor do livro Manifesto à formação do Empreendedorismo Sustentável na Amazônia (2016), com prefácio de Ivo Pitanguy.
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